27 de abril de 2012

Aniversário do Blog





Em Abril de 2011, o blog Jfcm Comunicação deu o seu primeiro passo e agora um ano depois, gotariamos de compartilhar com vocês os resultados alcançados.


Em um ano somam-se 28 publicações, 1.317 visitantes, 106 seguidores no facebook e 15 seguidores via blogger.


A nossa proposta é continuar promovendo um espaço para o diálogo e compartilhamento de ideias. Estamos convictos de que ainda há muitos passos a serem dados, buscando sempre melhorar o que vem sendo feito. E para isso se tornar possível contamos com a colaboração de todos os leitores do blog para dialogar, trocar informações e transformar conceitos.


Vamos juntos,


Muito obrigado!


Fábio César e Jussara Assis

5 de abril de 2012

Tudo que é sólido se desmancha no ar



Na ultima semana, mas precisamente no dia 29 de março, o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária do Brasil (Conar) proibiu a veiculação de um filme televisivo da bebida energética Red Bull que “desmitifica” a caminhada de Jesus por sobre o mar da Galiléia, considerado então, como um dos grandes milagres de Jesus narrado na bíblia.

Como estamos próximos à páscoa, data de grande relevância para a nossa cultura ocidental, a civilização judaico-cristã, vale a pena refletir sobre o caso.

O filme da empresa austríaca, reconfigura Jesus aos moldes do homem da atualidade, que está sempre em movimento na busca homérica de dar sentido para a sua vida, buscando respostas que, ainda, o racionalismo não consegue responder. A empresa com seu filme publicitário recria Jesus, dando a ele, a nossa imagem e semelhança.

A nossa era é marcada pela inversão de valores, onde o passado antes normativo, é agora ultrapassado e imprestável. A síntese de nossa era pode ser exemplificada pela célebre frase de Karl Max, onde o filósofo alemão afirma: “Tudo que é sólido se desmancha no ar.”.

A campanha publicitária da empresa austríaca de bebidas energética contesta a divindade de Jesus, pois a o mesmo oferece a felicidade eterna de forma gratuita pelo simples cultivo de valores humanitários. A empresa vende uma felicidade fugaz pelo cultivo predatório do consumo sem limites.

Gradativamente, a padronização da vida defendida pela empresa vai tomando o lugar da escolha ou do livre arbítrio anunciada por Jesus, mas ainda é possível escolher.

O que você escolhe?

Fábio César Marcelino