Globalização: termo gasto e redundante aos
nossos ouvidos, não é mesmo? Mas é impossível não falarmos a respeito, pois este
fenômeno está se transformando à medida que a internet se propaga e ganha cada
vez mais força e adesão. Fatos distantes estão interferindo na segurança e na
ordem pública de outros países devido a propagação de informações via rede.
Por exemplo, países da Ásia, África e Oriente
estão vivenciando episódios de revolta por conta da polêmica produção
cinematográfica, norte americana, intitulada “A inocência dos mulçumanos”, que
retrata a figura do profeta Maomé como um homem que sancionava o abuso de
crianças e matava em nome do poder. Além disso, o filme mostra o profeta tendo
relações sexuais com sua mulher e outras também e, por fim, a relação
surpreendente de que ele era homossexual. Com tanta novidade assim, não era de
se esperar outra reação.
O fato é que mais uma vez na história mundial,
deparamos com um episódio de preconceitos culturais e religiosos que
desencadearam mortes, violentos ataques e um imenso desrespeito ao outro. É
lastimável perceber que cenas como essas ainda acontecem por mero descaso da
figura alheia.
Não há como negar que devido a globalização, o
convívio com as múltiplas crenças se tornou comum e deveria ser algo rico em
trocas de conhecimento e saberes, mas ao que parece, contribuiu para tornar a
relação entre os nações ainda mais complexas.
Em suma, este fenômeno global amplia a relação
de diversidade, mas propaga na mesma proporção a intolerância e a ignorância. A
internet e as outras mídias são utilizadas como ferramenta para a disseminação
do preconceito e a religião, no caso, como justificativa.
Até
breve,
Jussara
Assis
Até
breve,
Jussara
Assis