23 de abril de 2011

A voz do povo é mesmo a voz de Deus?



Na primeira semana deste mês, a população brasileira foi submetida a mais uma lamentável cena de atentado violento. Como se sabe, alunos de uma escola pública do bairro de Realengo (RJ) foram baleados por um jovem, ex-aluno da escola, de 22 anos.

Diante da tragédia do Realengo, as autoridades públicas colocaram em discussão novamente o tema desarmamento. Mais uma vez vem à tona a possibilidade de um plebiscito, sendo que em outubro de 2005, milhões de cidadãos brasileiros compareceram às urnas para votar no referendo sobre o desarmamento.

Um referendo tem como objetivo consultar a opinião pública a cerca de um fato relevante à sociedade. Coloca-se em votação a procedência de uma lei, já elaborada e aprovada pelos órgãos governamentais responsáveis.

O plebiscito, no entanto, tem como meta avaliar, através da opinião pública, um tema que ainda não haja uma lei pré-estabelecida.

Vamos aos fatos. Como recentemente já houve uma manifestação da sociedade sobre o assunto (desarmamento), estaria a opinião pública, coletada em 2005, sendo emudecida diante dos novos fatos? E qual seria a necessidade de um plebiscito?

Como representantes do povo, esperamos uma postura que condiz com a opinião pública, mesmo quando esta se mostrar avessa aos interesses políticos.

Jussara Assis


17 de abril de 2011

A internet e a matraca

Em plena era da informação ainda estamos mal informados. Paradoxal e contraditória, esta afirmação permeia nossas interações. A internet vista como ferramenta midiática do homem pós-moderno, carrega consigo seus antagonismos.

Ora, se por um lado a internet democratiza a informação, fazendo que meros atores sociais produzam e disseminam informações na Web através de sites de relacionamento; por outro lado, devido à informação ter este caráter especializado e dirigido, notícias relevantes, mas das vezes, perdem o sentido.

Pois bem, a manchete do jornal Hoje em Dia veiculada no dia 04/04/2011 na sua própria pagina na Web tinha o seguinte titulo “Alimento sobe o dobro da inflação em Belo Horizonte”. Esta informação não beneficia segmento A ou B, a mesma é de utilidade publica; estamos falando aqui de bens essenciais, que estão sofrendo um aumento abusivo e, esta subida nos preços dos alimentos, tem impacto em toda a sociedade.  Segundo Wanderley Ramalho, coordenador da pesquisas do Ipead (Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e contábeis de Belo Horizonte) “...em algum momento haverá redução de preços, mas a tendência é que, neste ano, a inflação continue sofrendo forte impacto dos produtos alimentares”. Afirmou o coordenador.

A internet tem potencial para ser decisiva na mobilização da sociedade devido ao seu grande efeito multiplicador de informações. Do mesmo modo que foi feito no Egito com a queda do ditador Hosni Mubaraki, a internet teve fator determinante, pois foi através das redes sociais que a população egípcia marcava e combinava os protestos que culminaram na queda do ditador.

A notícia da alta dos alimentos deveria veicular por toda imprensa, de massa ou dirigida, causando um imenso alvoroço. Mas não, esta noticia não permeia nem o privado e nem o espetacular; ela repousa no sofá da nossa inércia, ávida para assistir mais um capítulo da novela.

Mas este é “um caso de matraca”.  Além de ser um instrumento de percussão, a matraca já serviu como meio de comunicação na época do Brasil – Colônia e, foi mencionado por Machado de Assis no livro “O Alienista”. Pagava-se uma pessoa para girar a matraca em um ponto estratégico da comunidade, depois de chamar a atenção de todos com seu barulho, a pessoa incumbida de girar a matraca, informava todos os tipos de noticia para a população.

Se a matraca não tem o mesmo efeito multiplicador de informação que a internet possui, ela serve ao menos, para perturbar na hora da novela. Machado de Assis asseverou que a matraca não equivalia no estilo moderno para veicular informação, mas “Sempre haverá tempo de dar à matraca”.

Fábio César Marcelino

13 de abril de 2011

Temporalidade das organizações



O tempo contemporâneo apresenta a idéia de multiplicidade, dinamismo e efemeridade. A idéia de passado, presente e futuro se apresentam interligadas. As organizações, no entanto, trabalham esses conceitos buscando elementos que auxiliam na constituição dos valores da mesma.
O passado é visto como a memória ou o registro das experiências já vividas. O presente é tido, pelas organizações, como o principal momento. É para elas, o aqui e o agora que determinará em um futuro próximo a sua permanência no mercado. Ou seja, caso uma empresa não administre bem as suas ações hoje, estará sujeita ao desaparecimento precoce de suas atividades.
Para que haja um feedback positivo da organização há de se pensar o hoje, tendo como meta o amanhã sem, contudo, esquecer do que já se fez anteriormente. Cabe às empresas zelar por sua imagem de modo que assegure sua permanência no mercado atual e futuro.

Jussara Assis

9 de abril de 2011

Apresentação

Olá,

Bem vindos ao blog Jfcm Comunicação!

Este blog é o resultado da junção de idéias de Jussara Assis e Fábio César; dois jovens estudantes de Comunicação Social com habilitação em Relações Públicas pela Puc Minas.
O blog tem como política oferecer um espaço interativo a seus leitores.
Sintam-se convidados a participar de uma troca de pensamentos e informações, a cerca da comunicação.

Até a próxima postagem!