Com o crescente poder da internet, as notícias passaram a ser mais facilmente consumidas em qualquer momento ficando
literalmente à nossa escolha. Um verdadeiro fest food de informações. Com isso, mais uma vez o futuro dos jornais impressos virou temática de discussão. Todos se perguntam: até quando haverá jornal impresso? Como esse suporte ainda consegue sobreviver e resistir a essa mudança de mercado?
Quando não se pode vencer o inimigo, a quem diga que neste caso é melhor se aliar a ele. Pois, ao que parece, é isso que os jornais impressos estão fazendo para resistir no mercado. Atualmente, para todo jornal impresso há uma versão digital, online, ao seu dispor. Você deve estar pensando: mas então para que o jornal impresso? Os grandes meios de distribuição deste suporte também se perguntaram isso e chegaram a conclusão de que o fim está breve. Em 2007, por exemplo, Arthur Sulzberger, dono do New York Times, afirmou “Eu não sei se daqui a cinco anos estaremos imprimindo o Times.”
O fato é que o mercado está se adequando as novas exigências, pois de um lado há um leitor tradicional que não abre mão de ler o seu bom e velho jornal, acompanhado de uma xícara de café, pela manhã. Porém, de um outro lado há uma imensidão de novos leitores conectados à internet podendo consumir todas as notícias que desejar. E ai, a quem agradar?
Visando a economicidade
do negócio, os distribuidores
de jornais impressos estão reduzindo a circulação e oferecendo o mesmo serviço online, pois é notável que com a baixa da procura dos impressos está acarretando prejuízos. O jornal Folha de São Paulo, na edição desta terça-feira, dia 05 de junho, publicou uma notícia informando que para reduzir os custos e evitar prejuízos maiores, há duas semanas o jornal “Times-Picayune”, anunciou que a partir de setembro o jornal circulará apenas três vezes por semana. Nos demais dias, os leitores podem consultar o noticiário online.
É o futuro se aproximando cada vez mais. E como
diria Marshall Berman, “tudo que é sólido desmanha no ar” e, trazendo para o contexto
atual, tudo que é sólido tenderá a se tornar digital. E ai, o que você acha?
Até breve,
Jussara Assis
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