3 de janeiro de 2012

Retrospectiva 2011


Mais um ano termina e o clima é de retrospectiva, previsões, simpatias, promessas, ceia, festas, fogos de artifício etc.
Todas as emissoras preparam a sua clippagem, sobre os principais fatos ocorridos no Brasil e no mundo, recortam e montam vídeos e roteiros quase que cinematográficos com cenas de acontecimentos verídicos, mas típicos de filmes hollywoodianos.
São muitas emoções... Porém, ano termina e ano começa, retrospectivas são apresentadas e... É, realmente não parece que as coisas estejam muito mudadas, não acha?
Vejamos, os recortes se constituem basicamente de tragédias naturais, crimes bárbaros, crises econômicas ou políticas, shows de ídolos pop’s nacionais ou internacionais que tiveram mais visibilidade no ano, nascimentos de filhos personalidades e casamentos reais ou de famosos.
Puxa, quanta notícia boa para ser relembrada!
A mídia mais uma vez segue a ordem natural de sua índole que, segundo Mauro Wolf, em Teorias da Comunicação (2005), afirma que “quanto mais negativo, nas conseqüências, é um acontecimento, mais probabilidade tem de se transformar em notícia”.
Não me admira ver os tipos de recortes que são exibidos nas retrospectivas de 2011. Cabe a cada um de nós escolhermos os produtos midiáticos que iremos consumir em 2012 reafirmando ou não esse caráter negativo e carregado de violência.
Assim, desejamos um novo ano com escolhas conscientes e conquistas merecidas.
Até breve,
Jussara Assis

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